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Margem de Erro

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Prado Coelho

Não era leitor assíduo do Fio do Horizonte, mas gostava de saber da sua existência, ora por razões culturais ou por motivos políticos, tópicos bem caros a Prado Coelho.
Curiosamente, a crónica que mais me chamou a atenção em vários anos não envolveu nem cultura nem política:

A dor dos animais
Em primeiro lugar, os factos: a dor dos animais. Todos nós nos habituámos a este nome: a União Zoófila. Ora a União Zoófila corre sérios riscos de fechar. Os seus associados pagavam uma quotização. Neste momento - é a crise? - estão a deixar de pagar. E o resultado é que a instituição está a deixar de funcionar. Por exemplo, a cozinheira deverá ter que deixar as suas funções. E pouco a pouco as diversas actividades, fundamentais para a subsistência, dos animais estão a chegar ao fim. Daqui resulta que cerca de 800 cães e inúmeros gatos não têm de que viver. Têm fome, sofrem. Pede-se às pessoas que levem comida, sobretudo alimentos secos. Que comprem latas nos supermercados - mesmos os mais baratos. Ou que dêem algum dinheiro. O dinheiro que puderem. Torna-se necessário fazer um esforço para salvar a União Zoófila. E os animais que ela protege. E sem ela tornar-se-ão seres vagabundos, cachorros vira-latas, animais nómadas e desamparados que procuram não morrer.
Há uma dor específica dos animais. Começa por um olhar que é puro silêncio dentro de nós. Uma forma de nos verem que é sempre um apelo. O animal não sabe o que é o tempo. A gente parte e eles não sabem se é para daqui a cinco minutos, se é para sempre. Esta forma de não saber faz deles seres particularmente desamparados. Quando sofrem, a dor é de uma opacidade emparedada. Tantas vezes abandonados pelo egoísmo estival das pessoas: os donos vão para praia, sabem que os nossos hotéis e restaurantes não os acolhem, deixam-nos sem nome nem morada. Sentir a dor dos animais é entrar noutra forma de sentir a dor.
Estranhamente, falamos hoje muito na dimensão ecológica mas aparentemente não nos damos conta de que ela passa por aquilo que um animal sente.

17 de Outubro de 2005
Eduardo Prado Coelho

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