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Margem de Erro

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Die Hard 4.0



Die Hard 4.0 - que, juntamente com Garganta Funda, constitui um dos títulos mais pornográficos da história do cinema - tem neste quarto capítulo um filme tão inconcebível, tão inverosímil, que acaba por ser uma pérola de entretenimento com poucos rivais.
A acção (que, garanto, não é pouca) passa-se nos dias de hoje, numa era informática, saturada de computadores, downloads, uploads, vírus, hackers, e um sociopata que pretende mostrar ao mundo o poder da tecnologia para derrubar o governo dos EUA.
Este é um mundo ao qual o nosso herói, John McClane (Bruce Willis), é totalmente avesso.
McClane tem como missão deter Matt Farrell, um jovem hacker que é suspeito de se ocupar de actividades informáticas criminosas. Não que McClane entenda o que isso significa. Aliás, no decorrer do filme, vamos conhecendo um pouco da natureza do polícia: gosta de ouvir Creedence Clearwater Revival, faz a apologia do jogging e do ginásio e suspeita-se que nunca tenha ouvido falar da Internet.
Ao encontrar-se com o decrépito Matt, McClane descobre que este corre perigo de vida, já que há hackers malignos (neste filme aprende-se, entre outras coisas, que existem hackers maus e outros menos maus) que o querem matar. McClane decide, então salvar Matt combatendo os outros hackers. Mas a história vai-se complicando, quando o polícia se apercebe que os ditos hackers pretendem mais do que matar Matt: eles estão ao serviço de grupo altamente organizado (nem se esperava outra coisa) que tem como objectivo neutralizar os sistemas informáticos da Defesa americana e subjugar o Governo. Com o país em perigo, só há uma pessoa que pode salvar a Humanidade. Está dado o mote para a missão de John McClane.
Bruce Willis, à semelhança de Schwarzenegger, Stallone e a Abelha Maia, é completamente indestrutível. Ao aceitarmos isto, é-nos fácil entender o que se vai passar a seguir: o apartamento do jovem hacker é destruído por balas e explosões, o carro de McClane envolve-se num gigantesco acidente de viação, Washington transforma-se em cenário pós-nuclear e números incertos de criaturas sucumbem ao caos. Mas McClane vai sobrevivendo a tudo.
No filme são poucos os momentos em que alguém não rebenta numa explosão. São também poucos os carros, aviões, pontes, viadutos e prédios que fogem incólumes à fúria destruidora de McClane.
No meio do cataclismo, McClane tem ainda tempo para atirar um carro contra um helicóptero (nota importante: o dito helicóptero está em pleno voo), fazendo-o explodir. Quando Matt lhe diz, atónito, que McClane acabou de matar o helicóptero com um carro, o polícia justifica-se com um delicioso “I was out of bullets”. Há ainda um momento em que após uma das incontáveis explosões, Matt pergunta a McClane se viu o que sucedeu. McClane responde friamente “Yes. I did it”.
Se isto não é entretenimento, então sempre nos podemos divertir com uma cena memorável em que McClane, guiando um camião, é perseguido por um caça. Sem mais hipóteses para escapar, eis que McClane tem uma ideia brilhante: salta para cima do avião e, com agilidade própria de um homem de 50 anos e que durante hora e meia foi vítima de tiros, explosões, socos e pontapés vários, consegue arranjar equilíbrio suficiente para fazer surf (palavra de honra) em cima do caça.
Contra sofisticadíssimos métodos de luta como Kung Fu, ou contra exímios praticantes de Parkour, John McClane responde com chapadas na cara, urros cavernícolas e técnicas rudimentares de combate. Sempre que alguém morre, McClane solta ora uma frase lacónica ou uma risada alvar.
O fim do filme já se adivinha: John McClane mata o vilão, escapa com algumas arranhadelas e salva a Humanidade.
O delírio grotesco de Die Hard 4.0 faz com que este filme seja uma das melhores comédias dos últimos anos.

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